26/01/2011 FUTEBOL
Rio Ave - Benfica, 0-2
Espectáculo de bola
O Sport Lisboa e Benfica venceu o Rio Ave, por 0-2 e carimbou a passagem às meias-finais da Taça de Portugal. Numa partida que teve quatro grandes penalidades, a emoção e os golos marcaram presença no Estádio dos Arcos. Seguem-se dois embates com o FC Porto, na luta pelo Jamor.
O treinador Jorge Jesus operou três alterações, em relação à última vitória frente ao Nacional. Para os lugares de Roberto, Sidnei e Javi García, entraram Júlio César, David Luiz e Airton, respectivamente.
Rio Ave - Benfica, 0-2
Espectáculo de bola
O Sport Lisboa e Benfica venceu o Rio Ave, por 0-2 e carimbou a passagem às meias-finais da Taça de Portugal. Numa partida que teve quatro grandes penalidades, a emoção e os golos marcaram presença no Estádio dos Arcos. Seguem-se dois embates com o FC Porto, na luta pelo Jamor.
O treinador Jorge Jesus operou três alterações, em relação à última vitória frente ao Nacional. Para os lugares de Roberto, Sidnei e Javi García, entraram Júlio César, David Luiz e Airton, respectivamente.
Por outro lado, Carlos Brito estruturou um onze bastante povoado no meio-campo, com o objectivo de não possibilitar a construção de jogo dos “encarnados” pelo centro do terreno e colocou as habituais “setas” nos flancos (Yazalde e Bruno Gama), de forma a tentar criar dificuldades ao Benfica no contra-ataque. João Tomás foi o único elemento que pressionou os centrais de Jorge Jesus.
A partida teve um início algo equilibrado, mas confuso, com as equipas a estudarem-se mutuamente. Aos nove minutos e para quem desconhecia a existência de uma terceira equipa em campo, o árbitro João Ferreira apresentou-se aos olhares atentos do Estádio dos Arcos. João Tomás descobriu uma piscina na relva de Vila do Conde e, juntamente com um grito de dor, enganou o juiz de Setúbal. Felizmente para a verdade desportiva, surgiu Júlio César que defendeu a grande penalidade inexistente, que valeu, ainda, um cartão amarelo a Fábio Coentrão.
Volvidos três minutos da acção justiceira do brasileiro, Maxi Pereira e Aimar tabelaram na perfeição, com o uruguaio a encarar Mário Felgueiras olhos nos olhos, mas a não conseguir marcar devido à “mancha” do guardião. A disposição táctica do Rio Ave levou os Campeões Nacionais a demorarem alguns minutos para conquistarem, totalmente, o ascendente ofensivo de jogo. Sentia-se a necessidade de jogar pelas alas, para criar “buracos no meio”, de forma a libertar a magia de Pablo Aimar e foi isso que se fez.
Aos 36 minutos, Ricardo Chaves movimentou o braço em direcção ao esférico, não deixando dúvidas a João Ferreira. Na conversão do castigo máximo, Óscar Cardozo não foi feliz e possibilitou a defesa a Mário Felgueiras. Os comandos de Jorge Jesus não baixaram os braços e aplicaram um autêntico massacre nos minutos seguintes, com Saviola a desmarcar Salvio, que atirou à figura. Cheirava a golo nos Arcos. O tento inaugural chegou mesmo, mas antes de chegar lá, é necessário referir que João Tomás devia ter recebido ordem de expulsão. A simulação do penálti dava o primeiro amarelo e aos 40 minutos devia ter visto o segundo, depois de rematar à baliza com o jogo parado.
Quando o relógio de João Ferreira apontava 42 minutos, Zé gomes empurrou Saviola nas costas, dando, assim, oportunidade de redenção ao paraguaio benfiquista. À segunda tentativa não perdoou e inaugurou o marcador em Vila do Conde. Na sequência da exímia execução, “Tacuara” cumprimentou Mário Felgueiras, num acto de Fair-Play. No regresso aos balneários, o Benfica vencia com justiça.
A atitude ofensiva dos Campeões Nacionais manteve-se na etapa complementar. O Rio Ave também não alterou o seu sistema de jogo e as jogadas de perigo foram aparecendo a bom ritmo. Aos 52 minutos, Cardozo abriu bem na esquerda, onde estava Gaitán, que rematou contra um adversário. Passados seis minutos, Gaitán teve mais uma boa jogada e depois de ultrapassar dois adversários em velocidade, acabou por finalizar por cima da trave.
Carlos Brito começou a mexer na equipa e apostou em Fábio Felício, que mal entrou em campo, atacou as pernas de Salvio com uma violência fora do comum. A lição da primeira parte foi bem estudada pelos jogadores benfiquistas e tirando uso de uma boa leitura de jogo, aplicaram uma pressão muito alta, não deixando os locais construírem. Num lance de envolvimento atacante, com Aimar a brilhar, Saviola recebeu a bola e atirou ao poste. Passados dois minutos, mais uma bola na mão dentro da área. Jeferson cortou com a mão e David Luiz assumiu a marcação da penalidade. O brasileiro não executou bem, deixou o tronco descair para trás e atirou por cima.
A dez minutos do apito final, o Rio Ave deu um ar da sua graça, com Bruno Gama a obrigar Júlio César a mais uma defesa com grau de dificuldade muito alto. As jogadas de perigo junto à baliza de Mário Felgueiras sucediam-se e aos 86 minutos, Cardozo fechou a contabilidade da eliminatória. Já dentro da área e sem ângulo de remate, arriscou e foi feliz, com Tarantini a desviar o esférico com a cabeça, para o fundo das redes.
O triunfo é justo, não deixando dúvidas a quem assistiu. Agora segue-se uma meia-final a duas mãos, com o FC Porto, para decidir quem carimba o passaporte para a final do Estádio do Jamor.
O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze inicial: Júlio César, Maxi Pereira, David Luiz, Luisão, Fábio Coentrão, Airton, Gaitán, Salvio, Aimar (Carlos Martins 77’), Saviola (César Peixoto 88’) e Cardozo (Weldon 91’).
In www.slbenfica.pt
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