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22 janeiro, 2010

O melhor foram os três pontos … Por Sílvio Cervan


A vitória no Funchal foi importante, o futuro dirá se determinante na caminhada do Benfica neste campeonato. Em boa verdade, foi conseguida com mérito, mas também com a sorte de um jogo que na primeira meia hora corria mal e estava mesmo a deixar o rigoroso e exigente Jorge Jesus perto de um ataque de nervos.


Do jogo da Madeira o melhor foram os três pontos. Esta liderança partilhada com um excelente Sp. Braga e mesmo o FC Porto a seis pontos só terá algum valor se o grupo mantiver em campo uma atitude igual à do discurso, ou seja, humilde, determinada e ambiciosa.

Num jogo com pouca história, Saviola marca em sete jogos consecutivos e Cardozo que não marcava há um mês é o melhor marcador da Liga com cinco golos de avanço.

O Sporting que vinha em processo de franca melhoria, quer de resultados quer de exibições, resolveu transferir a agressividade do campo para o balneário, veremos que consequências poderá ter num clube que opta pela autoflagelação permanente, agora que Liedson já não resolve só dentro das quatro linhas e resolve também no balneário. Quem pensava que Carvalhal tinha chegado atrasado à conferência de imprensa para ver os penalties do Restelo estava longe de imaginar que o treinador leonino estava a ver algo ainda mais emocionante.

Fonte bem colocada dizia ontem que o presidente do FC Porto não gostou das exibições do seu clube e terá mostrado esse seu desagrado na presença de alguns dos seus mais próximos, mas a verdade é que o FC Porto se tornou no primeiro clube português a ganhar um jogo com 15 penalties a favor. O jogo do Restelo teve aliás duas curiosidades, primeiro deu para perceber porque Scolari deixava Vítor Baía de fora e convocava Bruno Vale, depois não ajuda a perceber porque Jesualdo Ferreira convoca Helton e deixa Beto fora do onze. Na minha opinião o FC Porto devia manter quer as exibições, quer o Helton na baliza.


In ABola


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