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21 março, 2010

Para o Benfica os mais fortes ... Por Fernando Guerra


A partir de agora Portugal passa a estar representado nas competições da UEFA unicamente pelo Benfica. O FC Porto já ficara pelo caminho diante do Arsenal e o Sporting, vítima dos problemas emanados de uma casa ainda desarrumada, onde todos se sentem no direito de fazer barulho, baqueou ante o Atlético de Madrid, numa eliminatória decidida, creio eu, menos pela diferença entre os potenciais dos colectivos e mais pela influência das principais figuras de cada um dos intervenientes. É claro que Liedson não é como Aguero, Vukcevic não é como Simão e Pereirinha nunca deverá ser como Reyes. 

À parte isto, excluindo os excessos orais de aprendizes de dirigente, nada a referir em desabono da equipa, nem do treinador Carlos Carvalhal. Fizeram o que devia ser feito com as limitações que se conheciam e com outras resultantes de atitudes inaceitáveis em jogadores profissionais ou que se apresentam como tal.

A vitória do Benfica em Marselha ultrapassa em importância a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa. Ela expressa, talvez de uma forma irreversível, o reencontro com a elite, com a família dos campeões. O prestígio do emblema da águia é imenso e o respeito que lhe dispensam é sincero. Em rigor, pode concluir-se que nunca foi excluído da aristocracia do futebol europeu. Apenas se ausentou por instantes…

Segue-se o Liverpool e o seu treinador Benitez já se desfez em elogios de circunstância, seguramente recordado da triste sina do vizinho Everton e da notável exibição que os encarnados realizaram em Inglaterra. Seleccionados os oito melhores, todos os prognósticos valem pouco, mas é destes jogos e dos adversários mais fortes que o novo Benfica precisa. Por isso, bem-vindo, Liverpool.

In ABola

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